Mudança passa responsabilidade da fiscalização do trânsito passa Guarda Civil Metropolitana
Campo Grande publicou hoje (04), através do Diário Oficial, o descredenciamento dos servidores da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e, agora, os populares “amarelinhos” estão oficialmente proibidos de aplicar multas na Capital.
Há uma semana o Correio do Estado aborda o afastamento, após 25 anos, dos amarelinhos das funções de fiscalização do trânsito da Cidade Morena, visto inclusive com bons olhos pela Guarda Civil Metropolitana, que deve assumir essa responsabilidade.
Com isso, a edição de hoje (04) do Diogrande trouxe a publicação de 12 portarias que listam o descredenciamento de servidores da Agetran.
Conforme o texto oficial, esses agentes já não podem mais “lavrar auto de infração contra os condutores de veículos infratores das normas de circulação, parada e estacionamento, bem como as infrações cometidas por excesso de peso, dimensão e lotação de veículos”.
As portarias (números 133 a 144) assinadas pelo então diretor-presidente da Agência Municipal, Paulo da Silva, trazem a relação de 27 servidores totais, sendo:
- Daniel Ferreira Cabanha
- Francisco de Assis Aragao Junior
- Aido Luiz Domingues
- Alexandre Nascimento Pinho
- Edezio Correa de Mello
- Gerson Medeiros de Moraes
- Jeova Vitor de Oliveira
- Jose Mauricio Carvalho
- Ricardo Caceres Molina
- Adriaan Willem Maria Antoine Van Onselen
- Wendel Meira Silva
- Anderson Satori Leite
- Kelly Lucio Queiroz Pereira
- Andre Amarante
- Emerson Almeida
- Euzebio Arguelho de Queiroz
- Glaciela Cortez Mattos
- Patricia Pereira de Almeida
- Ines Perpetua Pereira da Silva
- Andressa Silva de Oliveira
- Fernanda Costa Sa e Silva
- Andreia Silverio da Silva Cabral
- Dalila Silverio Bonfim
- Patricia Lopez Valadão
- Gilson Ferreira
- Jose Roberto Cueva
- Waldir Aparecido Rodrigues Coutinho
Fim de uma era
Há cerca de 14 anos não feito concurso público para essa categoria, popularmente conhecida como “amarelinhos”, que em Campo Grande atua na fiscalização há mais de duas décadas.
Essa alteração de função, após 25 anos, acontece em meio à tramitação de um projeto de lei, na Câmara dos Deputados e no Senado, que modifica a finalidade da profissão.
Cabe destacar que essa mudança apenas realoca esses agentes, que a partir de agora devem atuar em funções administrativas, de coordenação e capacitação de novos agentes.
Diante disso, quem assume esse papel nas ruas é a Guarda Civil Metropolitana (GCM) que, de acordo com o presidente do Sindicato da Capital (SINDGM-CG), além das multas, pode realizar blitz, operações, abordagens, etc.
Para a categoria, capacitada junto de policiais militares pelo curso de atualização de agentes de trânsito, do Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Cetran-MS), a mudança é encarada com bons olhos.
Dados do Sindicato mostram que o “Núcleo de Fiscalização de Trânsito da GCM” conta, atualmente, com cerca de 60 guardas, com outros 56 que têm o curso e atuam em outros setores podendo, a partir da mudança, ter mais autonomia na fiscalização de tráfego, quando necessário.
0 comentários