Com o fim do Agosto Lilás (mês de combate à violência doméstica) e início do Setembro Amarelo (mês de prevenção ao suicídio), o Mega Meio Dia recebeu a psicóloga Mônica Pacheco.
Segundo ela, a questão estrutural da sociedade impregna na mente do homem que a sua parceira é um objeto que pertence a ele, por isso ele não a vê como uma parceira, resultando nas agressões físicas, psicológicas, social.
Essa violência causa sequelas na vida de uma mulher, como por exemplo, muitas não se recuperam psicologicamente do que passou com o companheiro, mesmo fazendo terapia, tomando remédio e tendo uma rede de apoio forte.
A violência doméstica atinge a autoestima da mulher, a convicção de quem ela é, a potência que ela tem para viver a vida, e ainda, atinge os filhos que presenciam toda a situação dentro de casa. Além disso, muitas vítimas acreditam que a responsabilidade das agressões são delas, pois viram casos na família e não conseguem mudar a história.
Além de sentirem medo de se divorciarem e não terem independência financeira, casa para morar, rede de apoio, e ainda, do julgamento da sociedade.
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