Senadora sul-mato-grossense critica política econômica do governo e diz que oposição barrou aumento de impostos previsto na MP 1303/2025
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) comemorou, nesta quarta-feira (9), a derrubada da Medida Provisória 1303/2025, conhecida como MP dos impostos, que previa mudanças na tributação de aplicações financeiras, ativos virtuais e outros investimentos.
A parlamentar classificou o resultado como uma vitória da oposição e do povo brasileiro, afirmando que o governo federal tentava impor novos encargos à população em meio a uma política de gastos elevados.
“Vitória! Derrubamos no Congresso a MP dos impostos, a MP 1303. A oposição conseguiu impedir que o governo continuasse a obrigar os brasileiros a pagarem mais impostos. Chega dessa política econômica que só pensa em arrecadar mais, mais e mais, sem nunca diminuir a gastança”, declarou a senadora.
Tereza Cristina também criticou a condução econômica do Executivo, acusando o governo de buscar equilíbrio fiscal às custas do contribuinte.
“O governo deixou claro que a única forma para tentar administrar o rumo nas contas públicas é meter a mão no seu bolso, no bolso de nós brasileiros. Mas conseguimos finalmente dar um basta nesses absurdos. Vamos continuar de olho”, afirmou.
A MP 1303/2025 foi retirada de pauta após resistência de parlamentares e forte pressão de setores produtivos. O texto previa aumento de alíquotas sobre apostas eletrônicas, fundos de investimento e rendimentos de capital no exterior, o que gerou ampla reação da oposição.
Segundo Tereza Cristina, o objetivo agora é manter a vigilância sobre novas tentativas de elevação da carga tributária.
“Ainda não chegamos ao ano eleitoral, e já tentam aumentar impostos. Precisamos proteger o cidadão e o setor produtivo, que é quem sustenta o Brasil”, completou.
A senadora integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e tem se posicionado contra medidas de aumento de impostos que possam atingir o agronegócio e a classe média. Ela reforçou que continuará defendendo uma política econômica mais responsável e menos arrecadatória.
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