Dados da PNAD Contínua mostram recorde de trabalhadores com carteira assinada; Simone Tebet comemora avanço do emprego no país

O Brasil atingiu um marco histórico no mercado de trabalho. A taxa de desocupação caiu para 5,6% no trimestre encerrado em agosto, o menor patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua, realizada pelo IBGE desde 2012.

Na prática, isso significa que mais de 1 milhão de brasileiros deixaram a condição de desemprego em um ano. Em agosto de 2024, o índice era de 6,6%, o que reforça a tendência de recuperação da economia e ampliação das oportunidades de trabalho.

Outro dado positivo destacado pela pesquisa foi o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,1 milhões — o maior contingente já registrado pelo levantamento.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, celebrou os números:

“O Brasil avança com mais empregos e mais dignidade para sua gente. Seguimos firmes na missão de planejar um país com oportunidades para todos.”

Contexto e cautela

Especialistas ressaltam, porém, que apesar da queda expressiva do desemprego, ainda existem desafios como a elevada taxa de informalidade e a subutilização da força de trabalho. Ou seja, nem todo emprego gerado garante estabilidade e proteção social.

Ainda assim, os indicadores mostram que o Brasil vive um dos melhores momentos do mercado de trabalho da última década, consolidando um ciclo de retomada e confiança para a economia.