Opinião: Dr. João Paulo Lacerda, “Caos na saúde pública requer união de todos, reforça especialista em Direito Administrativo”.

por | mar 30, 2025 | informes, NOTÍCIAS, política

Os problemas da saúde nos municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, devem ser tratados de frente com a união de todos, conforme análise do especialista em Direito Administrativo e presidente do IDAMS (Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul), o advogado administrativista João Paulo Lacerda da Silva.

No entendimento de João Paulo Lacerda, os chefes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público no Estado devem unir forças em busca de soluções imediatas, mas também a médio e longo prazo para evitar que o caos na saúde pública tome proporções capazes de ceifar vidas da população que necessita do serviço.

Para João Paulo Lacerda, gestores públicos precisam buscar uma solução em conjunto para problema que se agravou neste início de ano.

“Essa política de apagar incêndios no sentido de agir e tentar encontrar soluções só quando o problema está insustentável não pode ser prática constante. Precisamos discutir a saúde pública como um todo em Mato Grosso do Sul, porém, se faz necessária uma discussão de alto nível e procurar ver qual é o melhor modelo, sem indicar culpados ou competências”, reforçou o presidente do IDAMS.

Para o advogado administrativista, Mato Grosso do Sul é um estado próspero e não pode viver, de tempos em tempos, uma crise na saúde pública porque isso atinge sempre os mais pobres, os que mais precisam do SUS (Sistema Único de Saúde).

“O diálogo entre os poderes continua sendo a melhor solução para os problemas da saúde pública no nosso Estado, caso contrário, ano sim e outro também veremos nas manchetes das mídias locais problemas de falta de leitos, de medicamentos e até de profissionais nos hospitais de Campo Grande e das cidades do interior”, conclamou.

João Paulo Lacerda lembrou que nas eleições municipais do ano passado todos os candidatos, derrotados e vitoriosos, apresentaram nos seus projetos de gestão soluções para o problema da saúde pública nos seus municípios.

“Agora, com o início do primeiro ano deste novo ciclo de quatro anos, os prefeitos eleitos e reeleitos têm de sentar com o governo estadual e com a bancada federal do Estado no Congresso Nacional para um amplo debate para encontrar uma solução capaz de, pelo menos, mitigar esse caos na saúde pública”, recomendou.

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