Em 11 meses, mais de 300 pessoas foram diagnosticadas com HIV na Capital

por | dez 9, 2024 | informes, NOTÍCIAS, saúde | 0 Comentários

Campo Grande tem 6.690 pacientes vivendo com HIV, 4.413 pacientes fazem tratamento pelo SUS

Entramos no Dezembro Vermelho, mês que marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

De acordo com a  Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), Campo Grande tem 6.690 pacientes vivendo com HIV, 4.413 pacientes fazem tratamento pelo SUS, e de janeiro a novembro de 2024 foram registrados 308 novos casos na capital.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça que beneficiários de planos de saúde têm direito a coberturas obrigatórias que permitem o diagnóstico e o acompanhamento da Aids. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da reguladora garante acompanhamento médico por meio de consultas, em número ilimitado de atendimentos, inclusive com especialistas (infectologistas), além de assegurar, exames laboratoriais Anti-HIV, pesquisa de anticorpos, antígeno P24, carga viral por PCR, NASBA, BDNA e teste qualitativo por PCR, e teste rápido para detecção de HIV em gestantes. O Rol também determina cobertura para o teste de genotipagem do HIV para os casos suspeitos de resistência viral e/ou risco de falha terapêutica, exames de qualificação no sangue do doador e prova pré-transfusional no sangue do receptor.

A Aids no Brasil

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 25,5% na mortalidade por Aids. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.

De acordo com o Ministério da Saúde, 92% das pessoas em tratamento no país já atingiram o estágio de estarem indetectáveis, ou seja, estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da Aids. Essa conquista se deve ao fortalecimento das ações do Ministério da Saúde para ampliar a oferta do melhor tratamento disponível para o HIV, com a incorporação de medicamentos de primeira linha para tratar os pacientes.

Uso da Profilaxia pré e pós-exposição

Uma das formas de se prevenir contra o HIV é fazendo uso da PrEP, método que consiste em tomar comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. Como medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV, também existe a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que consiste no uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir a infecção. A PEP deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, como violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente ocupacional. Clique e saiba mais sobre a PrEP e a PEP.

por  Thays Schneider

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