Eleitores têm até esta quinta-feira para justificar ausência do voto, alerta TSE

por | dez 3, 2024 | Eleições 2024, informes, NOTÍCIAS, política

Para justificar, os eleitores podem utilizar bilhetes de passagens, atestado médico, entre outros.

Os eleitores que não compareceram ao 1º turno das eleições deste ano deverão justificar a ausência. O prazo termina nesta quinta-feira (5).

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor deve encaminhar a documentação que comprove o motivo da falta através do e-título ou comparecer a um cartório eleitoral. Neste caso, é preciso levar a documentação e o Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição).

Ainda segundo o TSE, independentemente do meio utilizado, a justificativa será analisada pelo juiz da zona eleitoral responsável e pode ou não ser aceita. Se a justificativa não for aceita, o eleitor deverá pagar multa.

A solicitação pode ser acompanhada por meio do Sistema Justifica informando o número de protocolo.

Eleitores no exterior

O eleitor que possui título em um domicílio eleitoral no Brasil mas que estava no exterior no dia da votação também pode apresentar justificativa após o pleito pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou encaminhando a documentação junto do RJE pós-eleição por serviços de postagem.

O prazo para esses eleitores é de 60 dias após a votação ou em até 30 dias contados da data do retorno ao Brasil.

Consequências

Deixar de justificar ou apresentar uma justificativa que não seja aceita resulta em multa. Se a multa não for quitada, a pessoa não poderá obter a certidão de quitação eleitoral, e quem não votar nem justificar a ausência por três turnos consecutivos de eleições (cada turno corresponde a uma eleição) terá o título eleitoral cancelado se não pagar o débito.

Além disso, sem votar, justificar e quitar a dívida, a pessoa fica impedida de ser investida ou nomeada em funções ou cargos públicos; obter passaporte ou carteira de identidade; inscrever-se em concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e obter empréstimo em bancos públicos, entre outras consequências.

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