Governador participou do Fórum de Segurança Pública pelo Brasil, em São Paulo, e destacou que integração e inovação são o caminho para enfrentar as novas dinâmicas do crime.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), reforçou neste sábado (26) a importância da cooperação entre estados, União e instituições de segurança pública no enfrentamento ao crime organizado. A declaração foi feita durante o Fórum de Segurança Pública pelo Brasil, realizado em São Paulo, dentro da programação da COP Internacional 2025.

Riedel destacou que o avanço das tecnologias de informação, inteligência artificial e integração de dados representa um divisor de águas na atuação das forças de segurança.

“O crime se organiza em rede, cruza fronteiras e utiliza tecnologia. O Estado precisa responder na mesma velocidade, com integração, dados compartilhados e inteligência estratégica”, afirmou o governador.

O evento reuniu governadores, ministros, especialistas em segurança e representantes das forças policiais de todo o país. A proposta foi discutir soluções sustentáveis, integradas e tecnológicas para o combate ao crime organizado e às facções que atuam em diferentes regiões do Brasil.

Durante sua fala, Riedel ressaltou a posição estratégica de Mato Grosso do Sul — que faz fronteira com Bolívia e Paraguai — e o papel do Estado como porta de entrada e rota de monitoramento para ações de segurança nacional.

“Nosso Estado está na linha de frente do combate ao tráfico e à criminalidade transnacional. Por isso, investir em tecnologia e cooperação é investir em soberania e em proteção à vida”, destacou.

Além da defesa da inovação tecnológica, Riedel reafirmou a necessidade de unir forças entre os governos estaduais e o governo federal, fortalecendo os mecanismos de investigação, vigilância e controle das fronteiras.

O Fórum de Segurança Pública pelo Brasil integra a agenda oficial da COP Internacional 2025 e reforça a conexão entre segurança, sustentabilidade e governança pública eficiente — pilares que, segundo o governador, devem caminhar juntos no novo ciclo de desenvolvimento do país.