Os professores da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande realizam neste sábado (27), às 8h, um ato pacífico na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems). A mobilização ocorre em resposta à falta de diálogo da prefeita de Campo Grande, que, segundo a categoria, não tem atendido os professores diante das mudanças recentes que impactam diretamente os profissionais da educação.

Mobilização dos temporários contra cortes e limitações

O movimento ganha força especialmente entre os professores contratados temporariamente, que se mobilizam contra medidas consideradas prejudiciais aos seus direitos. Entre as principais reclamações estão:

• Cortes salariais;
• Limitação de afastamentos;
• Restrições a garantias trabalhistas já previstas em contrato.

Os educadores defendem o pagamento justo, a manutenção de benefícios e o cumprimento integral dos contratos, alertando que as mudanças colocam em risco a estabilidade mínima necessária para o exercício da profissão.

Reivindicações centrais

Além da pauta dos temporários, os professores como um todo exigem uma postura mais incisiva e transparente do sindicato nas negociações com a Prefeitura. A categoria critica a condução das mesas de negociação, que segundo eles têm funcionado apenas como formalidade, sem avanços concretos.

Ato pacífico e de conscientização

A mobilização será realizada de forma pacífica, com panfletagem e diálogo com a sociedade. A orientação dos organizadores é clara: sem ofensas, sem preconceito e sem discriminação, para garantir que o movimento tenha caráter de conscientização e engajamento positivo.

O ato acontecerá no espaço da Fetems, sem obstrução de vias públicas. Professores foram orientados a levar água e protetor solar, devido ao clima quente de Campo Grande.

Assembleia de segunda-feira

O movimento deste sábado também tem o objetivo de mobilizar a categoria para a Assembleia Geral marcada para segunda-feira, quando devem ser discutidos os próximos passos da luta pela valorização da educação municipal.

Unidade e valorização

Com esta mobilização, os professores querem mostrar que a luta é coletiva, de efetivos e temporários, e que passa pelo fortalecimento do diálogo entre Classe, Sindicato e Prefeitura. A cobrança é clara: a prefeita precisa atender os docentes, ouvir as demandas e avançar nas negociações.

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