Na segunda reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo de Campo Grande, realizada nesta segunda-feira (31), o presidente da comissão, vereador Dr. Lívio, enfatizou a importância dos canais de denúncia, que, segundo ele, terão um papel fundamental não apenas durante a CPI, mas também após o seu encerramento. “Esses canais serão mantidos como um canal direto entre a população e a Comissão de Transporte, mesmo depois de finalizados os trabalhos da CPI”, afirmou o presidente, destacando que isso garantirá um monitoramento contínuo e um meio permanente para a população relatar problemas no sistema de transporte coletivo.

Durante a reunião, Dr. Lívio explicou que, até o momento, foram enviados aproximadamente 50 requerimentos e a comissão ainda aguarda as respostas para dar início às oitivas de testemunhas. “Estamos aguardando as respostas dos requerimentos e, após a análise desses documentos, poderemos iniciar as oitivas, que devem começar na segunda semana de abril”, disse.
Além disso, destacou que a comissão já recebeu 78 denúncias por meio dos canais de comunicação da Comissão. As principais reclamações envolvem problemas como sucateamento da frota, superlotação em horários de pico, falta de linhas nos finais de semana e feriados, além de questões de manutenção e segurança nos terminais e comportamento inadequado dos motoristas.
Sobre o andamento da CPI, Dr. Lívio apresentou o cronograma e que ele será seguido rigorosamente, e que as oitivas serão realizadas após a análise dos documentos recebidos. Ele também ressaltou que a comissão produzirá um relatório técnico ao final dos trabalhos, que apontará responsabilidades e indícios de irregularidades, sendo encaminhado aos órgãos competentes como o Ministério Público, Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça.
“Nosso compromisso é com a transparência e a solução dos problemas do transporte público. O relatório técnico final irá apontar as irregularidades e sugerir melhorias. Embora a Câmara não tenha o poder de executar, nossa função é investigar e encaminhar as conclusões aos órgãos competentes para a devida responsabilização”, concluiu o presidente da CPI.
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